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4 sinais de que você está entrando em depressão e como evitar


Reconhecer que estamos entrando em depressão é desafiador, já que muitos sintomas dessa doença, tida como uma das mais incapacitantes do mundo pela OMS (Organização Mundial de Saúde) são confundidos com uma persistente tristeza.

O autodiagnóstico, entretanto, é um primeiro passo fundamental, já que é a partir dele que compreendemos o quanto necessitamos do apoio dos entes queridos e de orientação psicológica para tratar o distúrbio.

Quer saber como descobrir se você está entrando em depressão? Então confira os 4 sinais que separamos para você entender definitivamente tudo por trás dessa doença:

Conhecendo a depressão

Só no Brasil, cerca de 17 milhões de pessoas estão com depressão, cuja origem habita em alterações nos neurotransmissores do cérebro (como a serotonina, a noradrenalina e a dopamina), mas também em diferentes situações, tais como:

  • Frustrações (dependência financeira, desemprego desilusões e etc.);

  • Fatores genéticos;

  • Traumas (como acidentes ou o falecimento de um amigo ou familiar);

  • Abuso de substâncias (bebidas alcoólicas, remédios e drogas ilícitas);

  • Efeito colateral de medicamentos.

Tudo isso pode gerar um quadro debilitante e difícil de se livrar sem ajuda. Por isso, aprenda a identificar os sinais de que você está entrando em depressão:

1. Cansaço constante e indisposição frequente

É difícil lidarmos com a própria motivação se a rotina em si é baseada em eventos estressantes, mas a depressão torna até mesmo atividades prazerosas em algo banal.

Com isso, as atividades são substituídas por períodos de inatividade e o isolamento se torna a melhor companhia. Caso não haja uma explicação para essa transformação no comportamento, convém buscar orientação psicológica para compreender a mudança.

2. Sensação contínua de tristeza

O que difere a tristeza habitual da depressão, segundo especialistas, são a frequência e a intensidade do sentimento: caso ela persista por mais de 15 dias, sem intervalos, é possível que a melancolia tenha um diagnóstico.

No entanto, é necessário investigar a origem desse desamparo. Primeiramente, um diálogo aberto com pessoas de confiança pode facilitar a busca por uma explicação, mas o diagnóstico e ajuda psicológica são mais que fundamentais nesse processo.

3. Alterações no apetite e no sono

Dormir demais (ou muito pouco) e sentir nenhuma (ou muita fome) são quadros sintomáticos comuns na pessoa deprimida.

É importante se atentar se existe algum motivo revelador por trás disso — transtornos como a ansiedade, por exemplo, podem alterar a qualidade do apetite e do sono — ou se essas dificuldades surgiram junto aos outros sinais que apontamos aqui.

4. Dores pelo corpo

Além dos sinais psicológicos, a depressão ataca, indiretamente, o corpo, que reflete a angústia generalizada em dores ou disfunções, como:

  • Tensão acumulada nos músculos, ombros e pescoço;

  • Cólica, diarreia ou azia;

  • Pressão no peito;

  • Dores de cabeça.

Por ter relação indireta com a doença, muitos ignoram os sintomas físicos, quando, na verdade, eles podem nos ajudar no diagnóstico.

Como é feito o diagnóstico

Existem dezenas de sintomas que ajudam a reconhecer a doença, mas, em geral, especialistas apontam que o quadro depressivo é melhor identificado quando há a presença de pelo menos 5 deles — sendo que nem sempre todos os sinais se revelam. Por exemplo: nem todos sofrerão de azia, como um sintoma relacionado à depressão.

É por isso que o autoconhecimento é crucial para saber se estamos entrando em depressão. Identificar a súbita mudança comportamental é significativo para buscar ajuda. Nesse processo, o auxílio de um psicólogo é muito importante para a descoberta e a prescrição de um tratamento adequado.

Vale ressaltar que ignorar os sintomas — e a doença em si — não vai fazê-los desaparecer. Pelo contrário: há grandes chances de agravar o quadro, levando a problemas graves, como a depressão crônica e o aprofundamento da tristeza (que, por sua vez, pode aumentar o desamparo, desenvolver pensamentos mórbidos e levar, até mesmo, ao suicídio).

Fica, portanto, uma sugestão: se você acha que está entrando em depressão, assine a nossa newsletter e conheça mais sobre esse distúrbio e as múltiplas formas de encarar essa e outras doenças


Por Trás do Blog
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