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A importância no diagnóstico assertivo sobre saúde mental


Vivemos em um tempo em que precisamos estar formatados dentro de alguns padrões exigidos numa sociedade onde os fracos, tristes, deprimidos, angustiados, estressados, os que vivem um conflito, ou ainda, os que estão numa situação difícil, precisam de uma “pílula mágica” capaz de resolver seus problemas e torna-los aptos a se encaixarem nesse mundo que mais parece de fantasia. Porém nos esquecemos do lado sombrio e sem volta dos medicamentos milagrosos, muitas vezes nem sequer lemos a bula, deixando de tomar conhecimento dos terríveis (e quase nunca comentado) efeitos colaterais (você por acaso já teve curiosidade de ler uma bula de um medicamento assim ou assim!, se não, faça, você vai ficar impactado...) e esses sim trarão transtornos e doenças psiquiátricas para o resto da vida e isso não é fantasia. É interessante lembrar que antidepressivos e psicotrópicos podem a longo prazo trazer transtornos bipolares, depressão profunda, ansiedade, em muitos casos pensamentos suicidas esporádicos, sendo quase impossível se livrar destes sintomas (para os quais serão exigidas doses cada vez mais fortes) . E nesse ponto deixamos de ser meros pacientes e nos tornamos eternos consumidores de medicamentos que alimentam um sistema altamente lucrativo, no qual o único beneficiário são as indústrias farmacêuticas, que se utilizam de um marketing fantasioso para vender um falso bem estar, atraindo mais e mais “dependentes químicos” ávidos por soluções imediatistas, que a longo prazo destruirão sua condição mental, comprometendo sua qualidade de vida.

O que fazer quando surgirem esses sintomas que nos dão a sensação de que não podemos participar plenamente da vida em sociedade! O que fazer quando percebemos que nossos pequenos sofrem com dificuldades de aprendizagem e relacionamento que podem estar relacionadas a questões que vão desde TDAH a autismo!

Em primeiro lugar precisamos querer; estarmos dispostos a resolver os problemas de uma vez, pela raiz, atuando diretamente na sua causa. O tratamento medicamentoso de uma forma geral atua como paliativo nas consequências, mas, nunca na causa dos problemas de ordem emocional, conignitiva ou psicológica.

Segundo, precisamos acreditar que é possível, sim, tratar o problema em sua origem, de forma a se alcançar resultados expressivos, que podem promover uma verdadeira mudança na qualidade de vida. A busca por um profissional capacitado para orientar de forma correta na administração dos conflitos e descobrir a razão dos sintomas é fundamental nesse caso, pois como podemos nos proteger da agressão se não conseguimos ver onde estar o agressor. Vale lembrar que há uma infinidade de questões que não somos capazes de enxergar em nós mesmos. Não podemos sequer ver nosso próprio rosto sem a ajuda de um espelho. Imagina o que está impresso e escondido na intimidade da nossa mente.

Esse é o papel delicado e essencial do profissional de psicologia. Ajudar a enxergar o que não está ao alcance dos olhos, mas sim muito bem escondido e, por que não dizer, esquecido no mais íntimo da nossa mente.

O terceiro passo será dado por intermédio da efetiva ação de procurar um bom profissional de psicologia. Nos dias de hoje tem sido cada vez menor o preconceito em relação a esse ramo da saúde. Por simples desconhecimento, até bem pouco tempo, as pessoas relacionavam a psicologia à loucura, mas felizmente o acesso cada vez mais fácil à informação tem jogado luz sobre esse aspecto e pode-se verificar de forma lúcida que a psicologia é acompanhamento importante também nos casos extremos da psiquiatria (esquizofrenia,...), mas seu foco principal é o tratamento das diversas questões emocionais a fim de que não se agravem.

Muitas doenças surgem devido a problemas que não resolvemos dentro de nós. Claro, podemos ter uma predisposição genética para diabetes, por exemplo, mas isso não quer dizer que seremos sentenciados à doença, pois fazendo uma boa dieta e adotando hábitos saudáveis de vida podemos minimizar ao máximo seus efeitos e quem sabe até impedir seu surgimento.

Pois é estudos mostram que problemas não resolvidos: mágoas, angústias, tristezas agravam ou até desencadeiam este tipo de doença.

Cuide de sua saúde e da saúde de seu filho!

Por Rebeca Lima

Psicóloga e Psicopedagoga


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